sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Biblioteca Digital

Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre, mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos. Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente: · Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ; · escutar músicas em MP3 de alta qualidade; · Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia; · ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA · e muito mais....
Esse lugar existe! O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso,basta acessar o site: www.dominiopublico.gov.br
Só de literatura portuguesa são 732 obras!
Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.
Divulgue para o máximo de pessoas!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A rotina escolar deve estimular o prazer da leitura

Livros guardados longe do acesso dos alunos ou leitura atrelada aos conteúdos programáticos. Esses são alguns dos problemas que dificultam a formação de leitores, segundo a diretora de projetos especiais da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) e uma das coordenadoras do projeto Ler e Escrever, da Secretária da Educação do Estado de São Paulo, Claudia Arantangy. O debate sobre o tema “Livros na escola: basta para formar leitores?” aconteceu durante a 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que terminou no dia 24 de agosto.“Em muitas escolas os livros ficam guardados em armários, em salas de leituras ou são poupados pelos professores. Isso dificulta o acesso para os alunos. As escolas também estão muito atreladas aos conteúdos programáticos. Uma rotina escolar deveria ter rodas de leituras de jornais, leitura de textos literários e leitura dedicada aos projetos didáticos”, disse Claudia Arantangy.
Para modificar tal realidade, Claudia afirmou que o mais importante é mudar as rotinas das escolas, aproximando o aluno e o professor. “O contato com a leitura deve ser diário, o professor deve ficar atento. Precisamos dedicar mais tempo para a leitura dentro das instituições, sempre utilizando uma diversidade de gêneros textuais, para estimular o gosto e o prazer em ler”. Para isso, é preciso ter professores qualificados que estimulem e desenvolvam a leitura junto aos alunos.Outro problema apontado pela coordenadora do Ler e Escrever é que muitas vezes a escola desestimula a leitura ao institucionalizar os conteúdos, descontextualiza e desvincula o assunto estudado da sua ação e/ou função social. “Quem, por exemplo, lê uma bula de remédio quando não se está doente? Ou quem hoje em dia pára para ler o jornal e analisa minuciosamente cada uma de suas partes? É preciso criar situações de uso, pois a prática deve estar mais integrada com a utilidade cotidiana”, explicou.
Os trabalhos e reuniões coletivos foram apontados como saídas possíveis, pois a troca pedagógica estimula novas estratégias e formas de trabalhar a leitura e os conteúdos com a classe. “É uma troca muito rica, pois se discute o fazer pedagógico. Compartilhando experiências, os professores conseguem sair da esfera do ‘criar’ para a do ‘acontecer’. A dificuldade de um, também pode ser a do outro, e juntos podem levantar soluções”, explicou.Claudia também ressaltou a importância da formação dos professores na hora de formarem os futuros leitores, pois depende deles a forma de como interagir a leitura com outras práticas e com a vida cotidiana. Para isso, é fundamental integrar uma comunidade de leitores compartilhando diferentes práticas culturais de leitura e escrita. “Formar uma comunidade leitora na escola, na cidade e na família. Quanto maior for essa comunidade maior será o número de leitores envolvidos”, explicou.

Bibliotecas textos importantes sobre Educação

http://www.deolhonaeducacao.org.br/Arquivos/20071128Biblioteca.pdf

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Adoro viajar pelas praias do nordeste - curiosidades

A L A G O A S -
GEOGRAFIA – Área: 27.767,7 km2. Relevo: planície litorânea, planalto a norte e depressão no centro. Ponto mais elevado: serra Santa Cruz (844 m). Rios principais: São Francisco, Mundaú, Paraíba do Meio. Vegetação: floresta tropical, mangues litorâneos e caatinga. Clima: tropical. Municípios mais populosos: Maceió (922.458), Arapiraca (202.390), Palmeira dos Índios (69.719), Rio Largo (68.856), Penedo (60.502, União dos Palmares (59.503), Santana do Ipanema (45.474), Delmiro Gouveia (44.311), Coruripe (44.232) e Campo Alegre (44.175) - 2006. Hora local: a mesma. Habitante: alagoano. POPULAÇÃO – 3.050.652 (2006). Densidade: 109,9 hab./km2 (2006). Cresc. dem.: 1,3% ao ano (1991-2006). Pop. urb.: 66,2% (2004). Domicílios: 760.130 (2005); carência habitacional: 160.600 (2006); Acesso à água: 64,1% (2005); acesso à rede de esgoto: 30,5% (2005). IDH: 0,649 (2000).SAÚDE – Mort. infantil: 53,7 por mil nascimentos (2005). Médicos: 10,7 por 10 mil hab. (2005). Leitos hosp.: 1,9 por mil hab. (2005).
EDUCAÇÃO – Educ. infantil: 91.709 matrículas (80% na rede pública). Ensino fundamental: 716.907 matrículas (94% na rede pública). Ensino médio: 130.593 matrículas (86,2% na rede pública) - todos em 2005. Ensino superior: 38.798 matrículas (42,4% na rede pública - 2004). Analfabetismo: 29,5% (2004); analfabetismo funcional: 45,5% (2004).
GOVERNO – Governador: Teotônio Vilela Filho (PSDB). Senadores: 3. Dep. federais: 9. Dep. estaduais: 27. Eleitores: 1.859.487 (1,5% do eleitorado brasileiro - 2006). Sede do governo: Palácio Marechal Floriano Peixoto - Praça Marechal Floriano Peixoto, 517, centro, Maceió. Tel. (82) 315-2000.ECONOMIA – Participação no PIB nacional: 0,7% (2004). Composição do PIB: agropec.: 7,3%; ind.: 36,9%; serv.: 55,8% - 2004. PIB per capita: R$ 3.877 (2004). Export. (US$ 583,8 milhões): açúcar de cana (58,8%), derivados de açúcar e alcoolquímica (29,4%), produtos petroquímicos (9%) e fumos (2,1%). Import. (US$ 92,6 milhões): máquinas e motores (56,4%), fertilizantes (17,7%), produtos químicos (10,7%) e trigo (7,2%) - 2005.ENERGIA ELÉTRICA – Geração: 16.388 GWh; consumo: 1.963 GWh - 2004.TELECOMUNICAÇÕES – Telefonia fixa: 301,3 mil linhas (maio/2006); celulares: 1,1 milhão (maio/2006).CAPITAL – Maceió. Habitante: maceioense. Pop.: 922.58 (2006). Automóveis: 145.671 (junho/2006). Jornais diários: 3 (2006). Prefeito: José Cícero Soares de Almeida (PDT). Nº de vereadores: 15 (2004). Data de fundação: 16/9/1815.
Fatos históricos:
Localizado entre os dois maiores centros açucareiros do nordeste - Pernambuco e Bahia -, o estado desenvolveu e consolidou sua economia, baseada nos engenhos de açúcar e na criação de gado, em que predominava o trabalho escravo de negros e mestiços. Entre os séculos XVI e XVII, piratas estrangeiros atacam sua costa, atraídos pelo pau-brasil, e a região é invadida pelos holandeses. Para manter o domínio do território, os colonizadores entram em choque com os nativos e dizimam tribos indígenas hostis, como os caetés. A partir do fim do século XVI, Alagoas e Pernambuco sediam o mais importante centro de resistência dos negros, o Quilombo dos Palmares, destruído em 1694, por Domingos Jorge Velho, após quase um século de existência.
Na maior parte do período colonial, Alagoas pertence à capitania de Pernambuco. Torna-se comarca em 1711 e separa-se em 1817, para se transformar em capitania autônoma. A separação é uma represália do governo central à Revolta Pernambucana. Com a independência do Brasil, em 1822, é convertida em província. Em 1839, Maceió passa a ser a nova capital, em substituição à cidade de Alagoas, hoje Marechal Deodoro. Mesmo no período republicano, Alagoas mantém as características econômicas e sociais de seu passado colonial: economia agrícola, com base nas produções canavieira (Zona da Mata) e algodoeira (Agreste), e pequena industrialização. A sociedade permanece dependente do poder e do clientelismo dos coronéis, grandes latinfudiários e chefes das oligarquias locais.
A partir dos anos 60, a economia alagoana se beneficia dos programas da SUDENE para a exploração do sal-gema, recebendo também investimentos da Petrobrás para a prospecção e produção de petróleo.
Alagoas hoje:
Localizado na região nordeste, Alagoas abriga a foz do rio São Francisco - que demarca a divisão com Bahia e Sergipe - com seu rico ecossistema em meio a dunas e coqueirais. Muitas de suas praias tem grande função ambiental. A praia do Peba, constitui-se numa área de desova de tartarugas marinhas. Na de Paripueira existe uma estação de proteção ao peixe-boi, espécie ameaçada de extinção.
O turismo é uma atividade cada vez mais próspera para a economia de Alagoas. Em 1999, os turistas garantem aos hotéis alagoanos a sua mais alta taxa média de ocupação da última década: 56,5% - a segunda maior da região nordeste atrás apenas da registrada no Ceará. O local mais procurado pelos turistas é a capital, Maceió. Eles se concentram nas praias de Ponta Verde, Jatiúca e Pajuçara, esta apreciada sobretudo por suas piscinas naturais. Também recebem número expressivo de visitantes as regiões costeiras próximas à capital, como as praias do Francês, no município de Marechal Deodoro, e as das cidades de Japaratinga e Barra do São Miguel, famosa pelas areias brancas. Outro ponto atrativo é a serra da Barriga, em União dos Palmares, onde no século XVII se ergueu o Quilombo dos Palmares.
Cana-de-açúcar:
Maior produtor de cana-de-açúcar do nordeste, Alagoas perdeu, em termos nacionais, na safra passada, o segundo lugar para o Paraná. O desempenho médio de 26 t, caiu na safra 1999/2000 para 17 t, numa redução de 28% em relação a 1997/1998. Essa queda afeta a economia alagoana, que continua apoiada no setor sucroalcooleiro, responsável por 150 mil empregos diretos. Além da cana, as culturas agrícolas de importância econômica são algodão, fumo, mandioca, milho e coco-da-baía. Caracterizada pelo baixo nível de mecanização e pela pouca produtividade, a agricultura tem registrado redução gradativa em suas safras durante os últimos 15 anos. A maior queda acontece na colheita de algodão: 800 t em 1999, em comparação com as 27,3 mil t de 1985.
O principal pólo industrial fica em Tabuleiro, na periferia de Maceió, a poucos quilômetros do Porto do Jaraguá. Surgido em 1979, com o objetivo inicial de reunir indústrias químicas, a partir dos anos 90 Tabuleiro recebe também empresas de setores variados, que se beneficiam da infra-estrutura de estradas e energia existentes.
Analfabetismo e mortalidade infantil:
Alagoas enfrenta sérios problemas sócio-econômicos. Sete dos dez municípios brasileiros mais pobres situam-se em Alagoas - inclusive o mais miserável de todos, São José de Tapera, no sertão. Ali, a taxa de crianças mortas antes de completar um ano de vida é das mais altas do Brasil: 71,94 por mil, e o índice de analfabetismo, de 36,28%, também é o maior do país. No estado, a porcentagem de analfabetos é a mais alta do país, abrangendo 34% das pessoas acima de 15 anos. Esse perfil pode ser comprovado no eleitorado alagoano: 78% dos eleitores tem, no máximo, o 1° grau incompleto, e um terço desse universo é de analfabetos (26% do total de eleitores). A mortalidade infantil é a mais alta do Brasil: 66,13 crianças em mil, morrem antes de completar um ano de vida. A taxa nacional, alta para os padrões internacionais, é de 35 por grupo de mil crianças.

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